A necessidade de sustento leva-nos a manter um trabalho/profissão e, de uma forma geral, a levantar bastante cedo todos os dias.
O corpo habitua-se a essa rotina, sendo o “imposto” ciclo biológico cumprido com mais ou menos vontade quando o despertador indica que chegou a hora. Para que esse momento seja menos agressivo e mais suave, muitas vezes é o nosso corpo/cérebro já programado que dá ordem para sairmos do sono profundo alguns minutos ou segundos antes do despertador tocar, sendo então esse acordar um pouco mais tranquilo.
Ao fim-de-semana o processo é um pouco diferente. Não há despertador…mas há programador, pelo que inúmeras vezes acordamos à hora habitual. Um primeiro pensamento diz-nos “tenho de me levantar”, mas o seguinte, bem mais lúcido, informa-nos “não…é fim-de-semana…não tenho de me levantar!”
Nesse instante, vivenciamos um dos mais agradáveis e reconfortantes sentimentos do nosso dia-a-dia: perceber que podemos ficar na cama, virar para o outro lado e continuar a dormir pelo tempo que quisermos, seja ele muito ou pouco. E, melhor ainda… é perceber isto quando se ouve a chuva a cair lá fora!
Por ser “sentido na pele” e surgir naturalmente na nossa vida de rotinas, talvez este seja um dos momentos que melhor nos permite sentir gratidão e apreciar o prazer de ter um aconchego… uma cama… uma casa… e até um emprego!
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