Da última vez eu disse que tentaria me controlar quando comprasse livros. Cumpri a promessa e adquiri menos do que o normal. Após 4 meses desde meu último book haul, finalmente acumulei o suficiente para fazer um post!
Enfim, vamos ao que interessa:
Quando vi o nome do Oe, nem pensei duas vezes: era óbvio que eu ia levar. Curiosamente é difícil encontrar livros dele, mesmo em inglês. Em função disso, tenho de me contentar com o pouco que encontro. Traduzido pela Leiko Gotoda (que também traduziu obras do Murakami) e com uma introdução fenomenal por Arthur Dapieve, esse livro me conquistou desde o início.
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Em função da minha leitura de Do Not Say We Have Nothing, meu interesse pela China e pela época em que Mao estava no poder me chamou muito a atenção. Como eu procurava saber mais, peguei esse livro para tentar entender o que se passou na época.
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Eu peguei esse livro mais no impulso, pois já tinha esbarrado com ele outras vezes. Para a minha surpresa, se tornou uma leitura mais do que agradável. Uma resenha dele pode ser encontrada aqui.
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Assim como O Fuzil de Caça, peguei mais por impulso. Bem curto, a história é uma mistura de poesia e prosa, e em meio às mudanças da estação o leitor acompanha os encontros do narrador com a jovem Oyuki, que mora do outro lado da cidade.
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Sei que isso vai soar horrível, mas eu nunca imaginei que na China se escrevia livros de ficção científica. Esse fato nunca nem passou na minha cabeça. Quando encontrei esse livro e percebi minha ignorância, fiquei extremamente sem graça. Percebi que era hora de conhecer mais e deduzir menos. Vencedor do prêmio Hugo, a história começa na China em 1960, quando um grupo de cientistas começam um projeto secreto; projeto esse que mudará o destino da humanidade.
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Nessa mistura de biografia, diário e prosa, Bakewell procura apresentar o Existencialismo e seus seguidores de forma simples e real. Começando por um encontro entre Satre, Beauvoir e Raymond Aron, Bakewell desenvolve o começo de todo um pensamento que se tornaria até mesmo símbolo de rebeldia. Sua escrita é leve e divertida, fazendo com que seja difícil largar o livro.
Em função da dificuldade que é encontrar livros de autores japoneses, chineses e coreanos, aceito sugestões! Enquanto isso, até o próximo Book Haul!
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