Percorrer a beira-mar,
é afagar a fronteira entre a terra e o mar.
Caminho
de olhares que se cruzam,
de conversas
perdidas na maresia
e de memórias,
que contornam a maré cheia
e preenchem a vazia.
Deixa cada passo
uma marca na areia,
afagos
de humana energia
que suavemente se unem
sem medo de se tocar.
Marcas efémeras
que as ondas irão apagar,
e com elas levar
a doce energia
que no mar ficará
para sempre a flutuar!
(Dulce Delgado, Setembro 2017)
Advertisements Share this: