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Um Mundo Sem Fim - Volume I (2007)

by Ken Follett(Favorite Author)
4.28 of 5 Votes: 2
ISBN
9722340034 (ISBN13: 9789722340038)
languge
English
genre
publisher
Editorial Presença
review 1: Considerada uma obra boa, mas que vive à sombra d'Os Pilares da Terra, acho-a tão boa, ou melhor. Gostei mais, talvez pela novidade da história (já tinha visto a série d'Os Pilares da Terra). A verdade é que me agarrou da primeira à última página, foi super interessante observar como a Igreja, que saía dos dois primeiros livros como a entidade máxima do país, vai perdendo fulgor para outras forças políticas, sem alterar os seus dogmas.Aprovadíssimo! E a última frase... :')
review 2: Ken Follett é um escritor de massas, puramente comercial que, com o seu mega êxito "Os Pilares da Terra”, descobriu uma fórmula de sucesso que, intervalando com alguns thrillers, a vai aplicando de vez em quando, tipo, quando deve precisar de ganhar muito dinhei
... morero.Com isto não quero dizer que não gosto dos seus livros, é verdade que não faz parte do lote dos meus autores favoritos, mas, confesso que as suas histórias me interessam e entretêm, pois o homem, para além de controlar a tal fórmula, sabe jogar as varias peças no tabuleiro romanesco e isso, não lhe tiro o mérito.Em “Um Mundo Sem Fim”, em Portugal editado em dois volumes (desconheço se no original também), Ken Follett propõem-se a trazer de volta o priorado de Kingsbridge, local onde se passou a acção de “Os Pilares da Terra”. Ou seja, segundo o autor, a intenção seria de dar uma prenda à legião de fãs dos Pilares da Terra, porém eu acredito mais que a principal intenção foi o de tentar reavivar a mina, mas não o censuro.Inglaterra, ano de 1327, cerca de 200 anos depois da época dos “Pilares da Terra”.Quatro crianças são testemunhas da morte de dois homens às mãos de um cavaleiro misterioso. Uma dessas crianças acaba por ajudar esse cavaleiro a esconder uma carta na floresta, jurando que jamais contaria a alguém o que teria feito naquele dia nem o que tinha visto.Esta é a premissa para este romance que, após os factos iniciais, se situa 10 anos após este estranho acontecimento, sendo as crianças já jovens adultos e alguns deles com elos bem íntimos.E a partir daqui, Ken Follett mostra o seu talento em como escrever tanto contando tão pouco.Curioso contudo perceber que a obra até é interessante. O autor sabe encadear os acontecimentos, dando-lhe interesse e suspense. Porém, e bem exprimido, o desenrolar da história é demasiado lento e sobre esse mistério, que e como já era expectável, só é revelado no fim, enfim, quase que podemos dizer que “a montanha pariu um rato” dado esse mistério revelar-se, importante sem dúvida, mas… enfim, assim prós modos que, sensaborão.Mas é inegável que o autor consegue traçar um fresco interessante da época. Refiro interessante porque a acção centra-se apenas em na zona de Kingsbridge (mais à frente dá umas voltinhas por França e por Florença), no entanto é bem perceptível o modo de vida do povo, do clero e dos senhores feudais. E é nesse contexto que sobressai o que de facto me prendeu ao livro: o movimento do clero, os seus célebres tribunais heréticos, o ridículo e os interesses das acusações de heresia, as superstições induzidas pela igreja no povo inculto e analfabeto, na exploração e das leis abusivas contra o povo que fazia dos senhores feudais uns deuses que tudo podiam e faziam, das crenças, do medo. Desse modo o autor acaba por explicar o porquê de tantos séculos de obscurantismo cuja responsabilidade a igreja católica não pode recusar.Uma época extremamente violenta. As pessoas estavam sujeitas a assaltos em qualquer altura sem que houvesse um sistema de segurança útil, honesto e isento. Arruaças mortais estalavam por ninharias, foras da lei, ladrões e violadores, eram executados em público de uma forma extremamente violenta. Tudo sob a sombra da Lei Divina exercida por abades, padres, bispos e outros quejandos corruptos, cujo poder e influência tudo decidia sobre a vida e a morte.A peste tem aqui também um papel fundamental no desenrolar da história e o autor situa-a muito bem, dando a imagem, verídica, da sua verdadeira dimensão. Os danos que a doença transporta, dizimando aldeias inteiras, a enormidade de mortos e a impotência no tratamento dos doentes em simultâneo que destaca o modo pouco higiénico no tratamento desses doentes que levou ao natural propagar dessa terrível praga por toda a Europa.É uma obra que diverte e ensina algumas coisas mas que perde em rodriguinhos que levam sempre ao mesmo sítio. Ou seja, são mais de 1100 páginas de uma história que se contava bem numas 300, mas Ken Follett sabe de facto fazer “render o peixe”, o homem consegue criar voltas loucas nas suas histórias, embora saibamos de antemão onde aquilo vai dar.Aconselhável, mas aquém, muito aquém, na minha opinião, dos “Pilares da Terra”, obra essa bem mais rica em termos históricos e com mais ritmo. less
Reviews (see all)
taco
Mais uma obra extremamente apaixonante (pelo menos até agora). Vou devorar o 2º volume :-)
Raeann
Muito bom, mas menos genial que o perfeito "Pilares da Terra"
mani4998
Compra Feira do Livro do Porto 2012
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