Porquê agora?
Tanto tempo sem escrever, não por nada ter para dizer… antes o contrário, a razão é mais a do “porquê escrever”?
Qual o motivo?! Qual a razão de espalhar ao vento o que sinto por dentro? Será para deixar esvoaçar pela janela as breves amarguras da vida?
Questões, e mais questões que me levam a acreditar na certeza da incerteza da vida.
Tu desapareceste à algum tempo, sim TU! Mas insistes em aparecer de quando em vez… fomos retirados um do outro por outro eu e outro tu. Esses… esses eram eles e, eles, nada sabiam de nós, agora, mas… será que sabemos de nós hoje?
Eles, fizeram de nós, dois desconhecidos que não se querem conhecer. Levando-me a questionar que, provavelmente, a proporcionalidade da importância que alguém teve na nossa vida é directamente relacionada à distância que ela vai ter quando não mais participa nela? Que triste correlação esta…
Hoje, e só hoje, sou outro! Outro que não conheceste e não conhecerás, porque amanhã serei mais um “outro” e no dia seguinte “outro” mais serei…
O tempo que tivemos foi…-se!
mito
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