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A Hipótese Do Mal (2014)

by Donato Carrisi(Favorite Author)

4.18 of 5 Votes: 2

languge

English

genre

Mystery & Thriller

publisher

Porto Editora

series

Mila Vasquez

review 1: E' il primo che leggo di Carrisi e confermo che non è necessario conoscere le vicende precedenti. Mi ha tenuto incollata alle pagine. Ogni omicidio si collega subito al successivo, ma senza che la trama si ingarbugli.Tutti i dettagli si intrecciano, dai personaggi secondari alle frasi lasciate in sospeso, il che forse è l'unico aspetto un po' inverosimile.Per il resto è agghiacciante.
review 2: Há escritores que nunca nos desiludem e que não param de nos surpreender. Donato Carrisi é um deles. Com o “Sopro do Mal” e “O Tribunal das Almas”, da série Mila Vasquez, a fasquia literária estava nos limiares da perfeição.É sem surpresa que Mila Vasquez – “para mal dos nossos pecados” – regressa atormentada pelo passado e pelo presente, “ta... moretuada” pela auto-flagelação, com os habituais comportamentos obscuros, impediosos e irracionais, que aceitamos na sua normalidade, completamente anormal, sem um vislumbre ou réstia de esperança num horizonte nubloso de trevas e sombras.No início Carrisi avisa-nos – o que nos espera é um enredo com “serial killers” e/ou “mass murderers” – e explica-nos as diferenças substanciais e a imprevisibilidade da violência, os seus protagonistas e as suas motivações, as patologias mentais, a morte e os homicídios, os mortos e os desaparecidos, a vingança e a redenção, a obsessão e a escravidão psicológica das personagens, os seres rejeitados, que são quase todos; mas o que é mais angustiante e desesperante é a ausência de amor e de afectos.A história vai-se desenvolvendo de uma forma cíclica, que tal como a violência apresenta três estados: a quietude, a incubação e a explosão. Os indícios criminais são “largados” criteriosamente, numa esquadria perfeita, mas emblemática na envolvência e no ritmo, para ganharmos fôlego e não morremos asfixiados pelas emoções. A escrita é deslumbrante, revela uma intuição dramática magistral, descrições de ambientes e personagens de cariz cinematográfico e um enquadramento temporal perfeito. A casa da Mila – é parecida com as nossas - “Pilhas de livros enchiam a sala de estar, bem como o quarto, a casa de banho é até a pequena cozinha. Havia romances, ensaios, textos de Filosofia, História. Novos e usados. Comprava-os na livraria ou nas bancas. Começara a acumulá-los… Em certos aspectos, os livros eram um estorvo para permanecer em ligação com a vida, porque tinham um final. Não lhe importava que fosse feliz ou não, mas era um privilégio que, geralmente, as histórias com que se ocupava todos os dias não possuíam. Além disso os livros constituíam um antídoto para o silêncio, porque enchiam a sua mente com as palavras necessárias para colmatar o vazio deixado pelas vítimas. Mas, sobretudo, eram a sua via de fuga. O seu modo de desaparecer. Imergia na leitura e todo o resto – ela própria – cessava de existir. Nos livros podia ser qualquer pessoa. O que equivalia a não ser ninguém. Cada vez que entrava no seu apartamento, só eles a acolhiam.”Quase no fim, na página 358, e com um sorriso nos lábios percebo, que tenho que voltar às folhas inicias do livro, desesperado por um indício ou um vestígio, que me permita avançar, mas estou quase acabar como a Mila, com medo e desejoso de me “cortar”. Um livro próximo da perfeição, a preto e branco, com um suspense e um ritmo vertiginoso, e o sangue, muito sangue, num vermelho vivo que enche as páginas, mas que nos deixa um vazio perturbador. O final é emblemático. Preparem-se porque o melhor ou pior – conforme as perspectivas – está para vir… less

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