[diários] exercícios físicos e a libertação mental

EU NUNCA FUI DE EXERCÍCIOS FÍSICOS, MAS sempre gostei de testar um milhão de coisas. Aí, em certo momento da vida [+- 2015/2016], em que joelhos doíam muito porque eu ficava sentada o dia todo, eu decidi começar.

Comecei aos poucos, quase parando [a primeira vez que tentei correr 1 minuto, quase morri]. Mas, 2017 chegou, eu mudei de cidade, mudei uns hábitos e a oportunidade de inserir o exercício físico de vez na minha vida chegou com os dois pés no peito: renasci numa cidade que respira esporte & vida ao ar livre – e eu não sabia fazer nada além de “viagens & design”.

Mas, hoje, depois de quase um ano no Rio, eu posso dizer que fiz/faço de tudo: testei umas subidas no boulder [escalada], pedalei muito, pratiquei muita yoga, mandei umas caminhadas no slackline, mantive os queridos trekkings e, finalmente em 2018, estou me aventurando na corrida.

Agora, talvez, eu entenda os malucos por esporte, daqueles que postam foto todo dia suados na frente do espelho, daqueles que falam disso a vida toda, que gostam de correr vários kilômetros por vários minutos: quando algo faz bem, a gente quer mostrar pro mundo inteiro 

Demorou, mas minha ansiedade tá chegando a quase zero; meu stress e os pensamentos ruins aparecem as vezes, bem menos. E quebrar meus próprios recordes faz com que eu me sinta infinita e poderosa.

Eu descobri que posso fazer tudo que eu quiser. A gente olha pra cara dos limites, sofre um tanto, mas quebra os limites, ri pros limites e cria outros limites. ad eternum.

Praticar exercícios é libertador e viciante pra alma, espírito, corpo, mente. É mais do que ser fitness, é mais do que emagrecer. É colocar pra fora tudo o que não presta, focar energia em tudo que precisa ser resolvido e colocar pra dentro um pouco de respiro 

Que nosso 2018 seja cheio de adrenalina, endorfina, cheio de felicidade, cheio de suor. Que a gente suba as montanhas mais altas, pedale nos lugares mais lindos e corra o mais distante que a gente puder. Que a gente dê risada na cara dos nossos limites