“A gente está em um momento da humanidade tão maluco e tão perverso de certa forma, que eu também vejo um outro lado cheio de significados. Diante de um desamparo geral, eu só consigo sobreviver me ligando profundamente no significado das coisas e eu sinto que a música, nada mais é que você trazer a vibração do som para mudar as moléculas do seu corpo e, quiçá, mudar a dos outros porque a música só acontece no coletivo, então essa é a viagem mais linda que poderia acontecer. Isso é de uma humildade, assim, que dá vontade de se enterrar na areia…quando você percebe que não está criando nada e que você não é dono daquilo mesmo e que está tudo bem e que, graças a Deus, você não precisa mais inventar a roda…
Eu acho que essa foi a maior revelação artística que eu tive nos últimos tempos. Pesquisar a questão energética, da física quântica mesmo da música, como funcionam as moléculas, como o som atravessa as moléculas de água do seu corpo, como o hidrogênio reage ao som. Isso é maravilhoso. A gente vive em uma sociedade que colocou todas as questões mais fundamentais do funcionamento da vida como se fosse uma ficção e na verdade não é, ela inverteu! A função da música é fazer as pessoas prosperarem energeticamente e é isso que a gente veio fazer aqui.” (grifo nosso)
(Filipe Catto em entrevista à Patricia Palumbo – Vozes do Brasil – 4/10/17)
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