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Dôme (Dôme, #1) (2011)

by Stephen King(Favorite Author)
4.06 of 5 Votes: 5
ISBN
2226220585 (ISBN13: 9782226220585)
languge
English
publisher
Albin Michel
review 1: Comprei A Cúpula por impulso. Não lia Stephen King desde a minha adolescência, durante a qual devorei tudo o que eram livros de terror ou de ficção científica. Desde então, os meus gostos literários foram-se diversificando e o receio de já não me identificar com este tipo de ficção especulativa e alternativa fez com que fosse adiando a leitura destes livros, que foram ficando na estante, mês após mês. No entanto, com críticas tão unânimes, e a recorrente afirmação de que a história incidia mais sobre os comportamentos humanos do que a ficção científica propriamente dita, decidi que estava na altura de vencer o "preconceito". E ainda bem que o fiz: A Cúpula é uma das melhores história de que me lembro de ter lido.Na contra-capa somos alertados pel... moreo New York Times de que «por mais difícil que seja pegar neste livro, é ainda mais difícil pousá-lo.» Não podia estar mais de acordo. Os capítulos iniciais atingem-nos como um corpo estranho, pois ainda não estamos formatados para a ideia d'A Cúpula. No nosso imaginário dificilmente cabe uma realidade semelhante aquela que é criada por Stephen King: sabemos de senso comum que não caem do céu cúpulas que isolam cidades do resto do mundo através de um campo de forças invisível e inexplicável. Simplesmente isso não acontece. No entanto, é exatamente isso que sucede em Chester Mill, uma pequena cidade do Maine (EUA). Num típico dia de Outono, igual a qualquer outro, há um avião que explode, partes de corpos que são decepadas, famílias que são separadas e acidentes rodoviários inexplicáveis. Ergue-se uma barreira entre Chester Mill e o resto do mundo, surge uma redoma transparente que cerca tudo e todos, e que vai transformar para sempre o quotidiano daquela pacífica comunidade.Embora seja a ideia da cúpula que esteja no centro da história, na realidade é a forma como os habitantes reagem a esta nova circunstância que nos fascina durante as quase 1000 páginas que compõem este romance. De um lado temos Dale Barbara (Barbie), um veterano da guerra contra o Iraque, que atualmente é um simples cozinheiro no restaurante Sweetbriar, e Julia Shumway, a diretora do jornal local; do outro, Big Jim Rennie, um político local em plena ascensão de poder e com uma ambição desmedida, e o seu filho, Junior Rennie, um rapaz belicoso e violento, mas sobretudo doente e desligado da realidade. Estas quatro personagens vão estar em confronto durante toda a história: Barbie e os seus apoiantes representam o bem e o que de melhor pode emergir do ser humanos em situações extremas, enquanto Big Jim é a encarnação do próprio mal, a prova de que a cegueira provocada pela sede do poder pode facilmente, e em situações limite, levar o homem a praticar atos bárbaros e tiranos.Como afirma o crítico do New York Times, é difícil pegar neste livro, mas assim que ultrapassamos a resistência inicial, a ideia da cúpula torna-se irresistível. Simplesmente temos que saber se Chester Mill sobrevive ou não a este fenómeno inexplicável, que obviamente se vai revelando cada vez mais alienígena. Houve alturas em que senti que era um habitante de Chester Mill, quando na realidade não passava de uma leitora ansiosa por chegar ao fim de mais um capítulo. Essa é a grande capacidade de Stephen King, considerado o mestre do suspense: deixar-nos permanentemente num estado de ansiedade que só pode ser apaziguado se progredirmos na leitura. As descrições são tão vividas, a atmosfera é tão verosímil e as sensações evocadas tão reconhecíveis, que facilmente nos embrenhamos no drama épico que envolve aquela comunidade: tomamos partidos, ficamos angustiados, tomamos como nossas as dores daquelas gentes e conseguimos perfeitamente imaginar como nos sentiríamos debaixo de uma improvável cúpula, separados do resto do mundo, sem escapatória. Dividido em dois volumes por opção da editora, A Cúpula é um livro excelente, mas acima de tudo é uma história absolutamente fantástica, imperdível, saída da imaginação de um escritor que tem o talento invulgar de moldar o tempo e o espaço a seu bel-prazer, criando cenários que preenchem por completo as medidas da nossa imaginação.Por fim, acrescento que a resolução do mistério por detrás da cúpula não é espetacular; não dececiona, mas também não deslumbra. O prazer deste livro está na própria leitura, no ato de ir descobrindo, página após página, os desenvolvimentos da história. Claro que queremos saber o que originou a cúpula, como é que ela apareceu e como é que ela desapareceu, mas só nos lembramos disso quando estamos mesmo a chegar ao fim e já não nos resta mais que saber sobre todos os habitantes de Chester Mill. Ler depois d'A Cúpula é uma tarefa difícil!
review 2: After four years, Under The Dome has finally been released in mass market paperback format, but in keeping with what I imagine is the publishing companies' determination to charge as much money as possible to read a book, it's been released as two novels. Annoying, but you roll with these kind of things, so here I am. Anyway, the first half of Under The Dome is terrific, with all the wonderful things Stephen King infuses in his best novels: a great cast of characters, mounting tension, a palpable fear at the otherworldly occurrences and a look at how extraordinary circumstances can bring out the best and the worst in humanity. In Under The Dome, though, King does something he hasn't before, at least not to my knowledge: he's made a real-world political allegory. Chester's Mill, the requisite King novel small Maine town (a stone's throw away from Derry and Castle Rock), is one day encased in an invisible dome. No one can get in or out, leaving the Mill's residents cut off from the outside world and forced to fend for themselves. Dale "Barbie" Barbara, an Army veteran turned fry cook, is on his way out when the Dome drops and finds himself in the position of saving the town he wants to leave behind forever. Opposing him is "Big Jim" Rennie, the second selectman who sees the Dome crisis as his opportunity to turn himself into a dictator. Spoilers...Under The Dome is King's commentary on the George W. Bush administration. Andy Sanders, the First Selectman, is the Bush stand-in. He's technically in charge, but he's little more than a figurehead, easily manipulated by his subordinate. He's corrupt to an extent, as he's in on the meth business with Big Jim, but he's hardly the mastermind, and you get the impression he was talked into it by Big Jim, and probably thinks he's doing it for the right reasons. Big Jim is Cheney, the second-in-command who really runs the show. He's totally corrupt, he lusts for power (and wields more than a man in his position was ever intended to wield), and he couches his treachery in benevolence ("I know what's best, so just do what you're told and don't ask questions"). Their corruption is deeply embedded with the religious right, represented by Reverend Lester Coggins. Everyone Rennie appoints to a position of power is a crony who will do what they're told. The Dome itself is the story's version of 9/11, an event so scary that it makes the Chester's Mill citizens all too willing to give up their freedoms. It becomes a blanket excuse for everything Big Jim and his underlings do, from beefing up the police force to closing down the supermarket to confiscating all the generators and propane in town. When they conspire to make Barbie look like a murderer, some people who are normally good, smart people disregard the evidence against his guilt and want to string him up. Anyone who dissents is bullied and threatened into shutting up. Meanwhile, the unqualified psychotics he makes his new police go around assaulting citizens, in one horrific case even raping a woman, and Big Jim covers it up because they're there to do his bidding (much like the private armies sent to Iraq, like Blackwater). New laws are instilled, like one requiring citizens to be "respectful" of the police under penalty of arrest (shades of the free speech zones under Bush). When a riot breaks out because people are being denied food, the violent cops are congratulated by their superiors despite the fact that the entire endeavor was an absolute disaster (Andy Sanders even tells Chief Randolph he's doing "a hell of a job," reminiscent of Bush's famous "You're doing a heck of a job, Brownie"). I love this aspect of the book, and I really look forward to seeing where it goes in the second half.Religion plays a big role in the story as well. Coggins wound up having a smaller part than I thought he would, but Big Jim is a pretty big Christian. He's dangerous because he seems to truly believe what he says, but at the same time he knows exactly how to wield his faith like a weapon to get what he wants out of people. His pious refusal to curse belies his murderous heart. A man like that is so scary because you can never convince him he's wrong (there's a great line from Firefly that fits Big Jim Rennie to a T: "Nothing worse than a monster who thinks he's right with God"). All of his henchmen are deeply religious too, particularly Andy Sanders and Chief Randolph). Coggins, corrupt though he may be, is sincere as well and seems to want to do what's right. When Rennie kills him, it seems to be King admonishing the Christian right to get out of politics lest it be their destruction. Then there's Reverend Piper Libby, who hates Rennie and, while much less self-righteous than Coggins or Rennie, truly wants to help people. When she finds out about the rape, she dedicates herself to bringing the bad cops to justice, even taunting them in a fit of rage (and I loved her Jack Bauer moment when she gets the names of the rapists from Sammy Bushey; it's a very tough scene, and whether Piper was right or wrong to push is open to debate, but it shocked me that she -- and King -- even went there). All the characters are classic King. Barbie is a good man who doubts himself but pulls it together because he's the town's best hope for survival (shades of Stu Redman from The Stand). Rusty Everett, the physician's assistant, is in a similar position, forced to step up and care for the town's ills when the doctor dies suddenly. Julia Schumway is the only press representative in town and takes her responsibilities seriously (I love how the paper is called The Democrat but Julia, who runs it, is a Republican). "Scarecrow" Joe McClatchey and his friends continue the King tradition of writing fun, appealing kids who add to the story instead of losing the reader's interest. Everyone else is great too, all of them three-dimensional. They make Chester's Mill feel like a real town, and no matter who the focus is on you're interested. Here's hoping the quality holds on in the second half. less
Reviews (see all)
kasse327
Premier Steven King que je Lise. Un peu déçue par la longueur et le manque de suspens. Bof
lexie0399
wonderful, can't wait to read part two
Ivy
Vou ali buscar o próximo e já volto!
Jenna
suspenseful
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